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Foto do escritorPolitica de Botequim

A hipocrisia defronte ao sexo.

Por Daniel Soares.





Este discurso de tradição, família e propriedade, além de enojante e enjoativo, está para lá de velho. Revigoraram esta escrotice recentemente – reviveram, não, porque nunca morta esteve na boca putrefata dos oportunistas populistas de plantão –, fortalecendo um ideário anacrônico de costumes, para eleger um misógino, racista e homofóbico por aqui e por ali.

O vídeo do Doria pelado com seis belas jovens nuas ficou famoso e correu a internet, e a cara de emputecida da mulher dele no dia seguinte, ao dar apoio durante a entrevista pela qual Doria tentava desmentir (ao modo de “conje” flagrado ao sair de lupanário), conota a verdade.

A parte mais imbecil deste discurso, se não a mais cínica, é a que trata o sexo como algo antinatural e sujo, e, não à toa, cola a pulsão na esquerda. Grudar o sexo na esquerda até que não é tão indevido, pois me parece mesmo que a gente da esquerda têm realmente mais tesão, talvez por colocar este pulsão no lugar certo; e a turma da direita apresenta uns desvios de pulsão que são bem notórios, a começar pelo sadismo, mas isto fica para uma outra discussão.


O ponto é que estes hipócritas, principalmente os políticos de direita, vivem a fazer putarias – não, não é um eufemismo para o trato com a coisa pública – a todo o tempo que não estão a fazer sacanagem com aquilo que é do povo quando, e aqui cabe o eufemismo, estão a nos foder. O vídeo do Doria pelado com seis belas jovens nuas ficou famoso e correu a internet, e a cara de emputecida da mulher dele no dia seguinte, ao dar apoio durante a entrevista pela qual Doria tentava desmentir (ao modo de “conje” flagrado ao sair de lupanário), conota a verdade.


Não terminei faculdade de psicologia, e a bem da verdade nem comecei, para penetrar no âmago desta gente e perpetrar grandes e pretensiosas análises sobre a deformação que veem no sexo, mas me arrisco a praticar filosofia de botequim e dizer que eles querem mais é guardar o sexo só para eles, num troca-troca que impeça os outros de obterem seu quinhão de prazer.

Este papo deles, como acho que eu já disse antes, está para lá de velho, se não, vejam as fotos que estão mais abaixo, e me digam o que distingue a pornografia de arte, embora eu mesmo ache que a pornografia seja uma forma de arte, ou seja apenas uma forma de tentarem desqualificar algo que eu acho que é arte.

Mas, antes, leiam algumas definições livrescas de pornografia.


“Estudo ou descrição da prostituição.


Descrição ou representação de coisas consideradas obscenas, geralmente de caráter sexual.


Qualquer coisa (livro, revista, filme, etc.) de cariz sexual com intenção de provocar excitação.


Ação ou representação que ataca ou fere o pudor, a moral ou os considerados bons costumes.


Tudo o que se relaciona à devassidão sexual; obscenidade, licenciosidade; indecência.


Caráter imoral de publicações, gravuras, pinturas, cenas, gestos, linguagem.

Qualquer coisa (arte, literatura etc.) que vise explorar o sexo de maneira vulgar e obscena: “D. Quita fala então ‘nas indecências de nossa época’. Está escandalizada e alarmada ante a licenciosidade dos tempos modernos, a rebeldia da juventude, e a expansão da pornografia em revistas, livros, filmes, peças de teatro” (EV).


Tratado acerca da prostituição.


Coleção de pinturas ou gravuras obscenas.


Caráter obsceno de uma publicação.


Atentado ou violação ao pudor, ao recato; devassidão, imoralidade, libertinagem.”


Antes de dizer que não me alongarei mais, permitam-me apenas lembrar que são ideias recorrentes da lista acima “moral”, “pudor”, “decência” e “obscenidade”, palavras que, não por coincidência, não mais são aplicadas a guerras, violência racial, fome ou miséria.

Mas vamos às fotos, que imagino que estejam aguardando ardentemente:






Daniel Soares está é muito puto..


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