Por Joubert Jerônimo
Esse processo não deve ser considerando como normal e muito menos novo.
Desculpem-me pela minha expressa discordância aos que acham que para viver uma vida normal daqui em diante há algo novo por causa da pandemia, que alguns denominam de “novo normal”.
Qual a razão para nos falarem que teremos que viver pós-pandemia com o chamado “novo normal”?
Desculpem-me pela minha expressa discordância aos que acham que para viver uma vida normal daqui em diante há algo novo por causa da pandemia, que alguns denominam de “novo normal”.
Não há, na minha percepção, o “novo normal”, considerando a mais pura realidade que por algum tempo, não sei qual será a sua duração, sendo realista, a humanidade terá que conviver com essa doença, a “Covid-19”, assim como a doença “Aids”, que na conjuntura atual é controlável, mas não há cura. Então, qual a razão para nos falarem que teremos que viver pós-pandemia com o chamado “novo normal”?
Para mim, isso é sem nexo e noção em termos filosóficos e sociológicos, pois a “Aids”, como exemplo, apesar de não ter cura, é controlável, só que à época do seu surgimento ninguém ressaltou que a humanidade teria que sobreviver com uma nova realidade denominada de “novo normal”.
O que teremos de fato a partir do desenvolvimento de uma vacina e/ou medicamento para prevenir e/ou curar a doença “Covid-19” é a normalidade da vida a ser vivida pelas pessoas com alguns ajustes, sendo o principal, os seres humanos tornarem-se mais humanizados.
Assim, esse processo não deve ser considerando como normal e muito menos novo.
Joubert Jerônimo é professor e poeta.
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